Ferrari .

A F1 está ao rubro por causa de um rumor que surgiu em torno do possível anúncio de Fernando Alonso como piloto da Ferrari a partir de 2010, que seria feito na próxima 5.ª feira, aproveitando a apresentação do Santander como novo patrocinador principal da escuederia italiana.

O palco será Monza, onde no próximo fim-de-semana tem lugar o GP de Itália. Na conferência de imprensa que acontece a meio da tarde poderá ser mostrado um vídeo promocional onde o espanhol surge como piloto Ferrari, algo que reforça a especulação que começou a ser feita há meses.

Emilio Botin, presidente do banco espanhol, e Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, estarão presentes numa conferência de imprensa que coincide no tempo com a altura em que a Ferrari apresenta os seu alinhamento de poilotos para o ano seguinte.

Tudo se está a conjugar para que a Ferrari apresente Fernando Alonso como piloto para 2010 no decorrer desta semana. No máximo, escreve o "Autosport.com", o anúncio será feito no GP do Japão, em Suzuka, no próximo fim-de-semana.

Stefano Domenicali, diretor desportivo da Ferrari não quer esperar muito mais tempo para anunciar o alinhamento de 2010 e no passado fim-de-semana, em Singapura, afirmou: "É uma possibilidade [que Alonso seja apresentado em Suzuka], mas não está garantido que seja assim."

A peça que falta encaixar no negócio chama-se Kimi Raikkonen, que tem mais um ano de contrato com a escuderia italiana e quer receber os mais de 25 milhões de euros de salários correspondentes, mas Norbert Haug, diretor desportivo da Mercedes, parceiro da McLaren, abriu esta 2.ª feira as portas de Woking ao finlandês.

"Faremos tudo o que é possível para ter os melhores pilotos. É uma questão de dinheiro, de capacidade, e de talento. Gerir duas mega-estrelas? Honestamente não vejo problema nisso", afirmou Haug, afastando a possibilidade de conflitos, como os registados quando Fernando Alonso fez equipa com Lewis Hamilton, em 2007:

"Com Alonso passaram alguns ruídos para o exterior, mas na realidade, dentro da equipa, todos fizeram os respetivos trabalhos e deveríamos ter ganho o título. Mas não foi por causa de não existirem ordens de equipa."

"Sublinho que não estou a confirmar que vão acontecer mudanças. Isso é muito importante. Mas gerir os 'ses' e 'porquês' dos pilotos é a questão de fundo e nós estamos capacitados para o fazer", assegurou o alemão, antes de avliar o possível regresso de Raikkonen, que não tinha a melhor das relações com antigo chefe da McLaren, Ron Dennis:

"Avaliando a nossa cooperação de cinco anos, penso que foi positivo. Deveríamos ter ganho pelo menos dois campeonatos. Perdemos um por dois pontos em 2003, mas acho que problemas de motor foram uma das razões, por isso penso que ele teria conseguido. Em 2005, ele teria alcançado o objetivo, mas naquela altura os motores não eram tão bons nem tão fiáveis como agora. Ter Kimi na nossa equipa com dois campeonatos ganhos seria um resultado justo para ele. Tenho uma boa relação com ele e tenho a certeza que ele dirá o mesmo sobre mim."