Crise na F1

Crise também atinge a Fórmula 1

A crise também chegou à Fórmula 1. Max Mosley, responsável máximo da FIA, Federação Internacional de Automobilismo, quer reduzir os custos, tendo em conta o difícil contexto económico, evitando que o campeonato do Mundo fique ameaçado.

O «patrão» da FIA vai realizar uma reunião para a semana em Geneve, na Suíça, com as dez equipas da prova. Este encontro servirá para tomar medidas que, segundo Mosley, já deviam ter entrado em vigor há muito tempo, por muitas escuderias já se encontrarem com a «corda na garganta» muito antes desta crise.

«Acreditamos que os custos da F1 são insuportáveis, mesmo antes da crise financeira. As equipas gastam mais do que as receitas que obtêm. E o resultado disso é que algumas equipas acabam por depender de mecenas, enquanto outras dependem da casa-mãe e isso representa um grande perigo», refere.

As soluções passam por haver um châssis único, por ser negociado um consórcio para a construção de motor comum e assim menos caro. Estas propostas serão já testadas entre 2010 e 2012.

Até agora só discordo com um cena que querem impor: O Fim dos reabastecimentos

Chassis únicos e motores iguais vai retirar a piada à competição!
É nivelar por baixo!

Eu concordava que houvesse maior rigor orçamental.
Que cada equipa só pudesse gastar até 90% do total das receitas previstas para a época.
E cada um que se amanhasse com o que tem..

Agora isto é como dizer que em Portugal cada clube só pode ter até 5M€ de orçamento anual.
Seria nivelar por baixo!!

As equipas da Fórmula 1 e a Federação Internacional do Automóvel (FIA) acordaram hoje em Genebra realizar um corte de custos "significativo" para as temporadas de 2009 e 2010.

Em comunicado divulgado por ambos, pode ler-se que as equipas "estão a trabalhar de forma urgente para propor novas propostas para 2010 e para anos seguintes".

As medidas acordadas para o corte de custos citado não foram reveladas.

A Ferrari anunciou esta segunda-feira, em comunicado, que poderá abandonar a Fórmula 1, caso prevaleça a intenção de dotar as escuderias com um único e idêntico motor.

O Conselho da Administração da marca do cavalinho considera que a hipótese contraria a lógica de concorrência e desenvolvimento tecnológico existente na Fórmula 1, razão pela qual está presente na competição desde a primeira edição, em 1950.

«Se estes princípios já não são actuais, a Ferrari reserva o direito de avaliar, juntamente com os seus parceiros, a continuidade na disciplina», pode ainda ler-se no comunicado.

A Toyota seguiu o exemplo da Ferrari e assegurou hoje que está disposta a abandonar a Fórmula 1 se for aprovado um motor idêntico e único em todas as escuderias.

«Podemos afirmar que estamos aqui na Fórmula 1 até 2012. No entanto, a ambição é vencer e continuar a contribuir com a categoria. O problema é que não queremos um motor padronizado», afirmou John Howett, em declarações à Autosport.