Leni Riefenstahl
Leni Riefenstahl
WIKI
1932 The Blue Light
1954 Tiefland
DOCS
1933 Victory of the Faith
1935 Day of Freedom
1935 Triumph of the Will
1938 Olympia Part One: Festival of the Nations
1938 Olympia Part Two: Festival of Beauty
2002 Underwater Impressions
1932 The Blue Light
1954 Tiefland
DOCS
1933 Victory of the Faith
1935 Day of Freedom
1935 Triumph of the Will
1938 Olympia Part One: Festival of the Nations
1938 Olympia Part Two: Festival of Beauty
2002 Underwater Impressions
Re: Leni Riefenstahl
É talvez a mais conhecida realizadora. Teve uma vida extraordinariamente interessante. Alemã, foi considerada uma revolucionária do cinema e técnicas cinematográficas. Bastante avançada para o seu tempo. Marcada também pelas ligações com o partido socialista. Foi a julgamento várias vezes após a guerra mas nunca condenada.
- Nasceu em 1902 e cedo se interessou por dança. Estudou ballet e dança e começou por participar como actriz em vários filmes na década de 20 e 30.
- Em 1932 produz, realiza e interpreta no seu próprio filme, "The Blue Light", que lhe trouxe sucesso e reconhecimento nacional.
- Nesta altura começa a despertar a atenção de Hitler que a considerava o tipo perfeito de mulher alemã.
- Em 1938, o escritor e produtor do seu primeiro filme, judeus, foram retirados dos créditos.
- Em 1932 ouviu o candidato presidencial Hitler e ficou impressionada com as capacidades oratórias dele tendo escrito: "I had an almost apocalyptic vision that I was never able to forget. It seemed as if the earth's surface were spreading out in front of me, like a hemisphere that suddenly splits apart in the middle, spewing out an enormous jet of water, so powerful that it touched the sky and shook the earth.”. Ela leu o Mein Kampf durante a rodagem de "The Blue Light" e segundo um jornal alemão da altura ela disse: "The book made a tremendous impression on me. I became a confirmed National Socialist after reading the first page. I felt a man who could write such a book would undoubtedly lead Germany. I felt very happy that such a man had come." Surgiram também rumores de um envolvimento com Hitler.
- Após conhecer Hitler, ela começou a ter várias oportunidades de trabalho, nesta altura os realizadores judeus já estavam proibidos de realizar. Começou a realizar documentários e em 35 "Triumph of the Will" sobre o congresso Nazi de 34 foi um sucesso internacional.
- "Triumph of the Will". O filme foi banidos nos Estados Unidos por ser um dos mais eficazes filmes de propaganda politica alguma vez feito. Mais tarde numa entrevista, Riefenstahl disse que nunca pretendeu que o filme fosse usado dessa forma.
- No mesmo ano também fez uma curta no congresso do partido do mesmo ano, onde se delinearam as "Nuremberg Laws" respeitantes à condição que os judeus passariam a ter. Ela negou ter feito este filme até uma cópia ter sido descoberta em 1971.
- Em 1936 Hitler convidou-a para filmar os Jogos Olimpicos de Berlim, no documentário "Olympia" que foi inovador no seu uso de câmara lenta e tracking shots num documentário usando a câmara para seguir os atletas em corrida. Embora Goebbels lhe tenha dito para só filmar atletas arianos, ela filmou todas a raças de atletas incluindo o afro-americano Jesse Owens numa sequência que ficou famosa (não conheço). O filme foi promovido nos Estados Unidos onde ela disse a um jornal: "To me, Hitler is the greatest man who ever lived. He truly is without fault, so simple and at the same time possessed of masculine strength."
- Em 1940 começou a trabalhar na segunda obra de ficção "Tiefland". Figurantes deste filme foram escolhidos de campos de detenção e obrigados a trabalhar de graça. Diz-se que 65 detidos participaram no filme. Ela negou saber de que eles era do campo de concentração tal como o facto de após a sua participação eles iriam ser levados para Auschwitz. Num julgamento ela foi culpada de saber de onde eram mas de não saber para onde iam.
- Em 1945 abandonou Berlim e ia a caminho da casa da mãe quando foi detida por soldados americanos. Ela escapou e continuou de bicicleta até chegar a casa da mãe que tinha sido ocupada por soldados.
- Após a guerra ela viveu nos Estados Unidos onde tentou várias vezes voltar a realizar, mas nunca conseguiu ter o apoio necessário. Nesta altura em Hollywood, muitos profissionais de cinema eram judeus que tinham fugido da Europa. Ela dedicou-se mais à fotografia e publicou vários trabalhos até ao resto da sua vida.
- Em 2003 e com 101 anos casou-se e pouco tempo depois na sua casa na Alemanha morreu durante o sono. Ela tinha cancro.
O jornal Daily Telegraph escreveu:
"was perhaps the most talented female cinema director of the 20th century; her celebration of Nazi Germany in film ensured that she was certainly the most infamous...Critics would later decry her fascination with the athletes' [Olympia] physiques as fascistic; but in truth her interest was born not of racist ends but of the delight she, as a former dancer, took in the human form."
”Opinions will be divided between those who see her as a young, talented and ambitious woman caught up in the tide of events which she did not fully understand, and those who believe her to be a cold and opportunist propagandist and a Nazi by association"
- Nasceu em 1902 e cedo se interessou por dança. Estudou ballet e dança e começou por participar como actriz em vários filmes na década de 20 e 30.
- Em 1932 produz, realiza e interpreta no seu próprio filme, "The Blue Light", que lhe trouxe sucesso e reconhecimento nacional.
- Nesta altura começa a despertar a atenção de Hitler que a considerava o tipo perfeito de mulher alemã.
- Em 1938, o escritor e produtor do seu primeiro filme, judeus, foram retirados dos créditos.
- Em 1932 ouviu o candidato presidencial Hitler e ficou impressionada com as capacidades oratórias dele tendo escrito: "I had an almost apocalyptic vision that I was never able to forget. It seemed as if the earth's surface were spreading out in front of me, like a hemisphere that suddenly splits apart in the middle, spewing out an enormous jet of water, so powerful that it touched the sky and shook the earth.”. Ela leu o Mein Kampf durante a rodagem de "The Blue Light" e segundo um jornal alemão da altura ela disse: "The book made a tremendous impression on me. I became a confirmed National Socialist after reading the first page. I felt a man who could write such a book would undoubtedly lead Germany. I felt very happy that such a man had come." Surgiram também rumores de um envolvimento com Hitler.
- Após conhecer Hitler, ela começou a ter várias oportunidades de trabalho, nesta altura os realizadores judeus já estavam proibidos de realizar. Começou a realizar documentários e em 35 "Triumph of the Will" sobre o congresso Nazi de 34 foi um sucesso internacional.
- "Triumph of the Will". O filme foi banidos nos Estados Unidos por ser um dos mais eficazes filmes de propaganda politica alguma vez feito. Mais tarde numa entrevista, Riefenstahl disse que nunca pretendeu que o filme fosse usado dessa forma.
- No mesmo ano também fez uma curta no congresso do partido do mesmo ano, onde se delinearam as "Nuremberg Laws" respeitantes à condição que os judeus passariam a ter. Ela negou ter feito este filme até uma cópia ter sido descoberta em 1971.
- Em 1936 Hitler convidou-a para filmar os Jogos Olimpicos de Berlim, no documentário "Olympia" que foi inovador no seu uso de câmara lenta e tracking shots num documentário usando a câmara para seguir os atletas em corrida. Embora Goebbels lhe tenha dito para só filmar atletas arianos, ela filmou todas a raças de atletas incluindo o afro-americano Jesse Owens numa sequência que ficou famosa (não conheço). O filme foi promovido nos Estados Unidos onde ela disse a um jornal: "To me, Hitler is the greatest man who ever lived. He truly is without fault, so simple and at the same time possessed of masculine strength."
- Em 1940 começou a trabalhar na segunda obra de ficção "Tiefland". Figurantes deste filme foram escolhidos de campos de detenção e obrigados a trabalhar de graça. Diz-se que 65 detidos participaram no filme. Ela negou saber de que eles era do campo de concentração tal como o facto de após a sua participação eles iriam ser levados para Auschwitz. Num julgamento ela foi culpada de saber de onde eram mas de não saber para onde iam.
- Em 1945 abandonou Berlim e ia a caminho da casa da mãe quando foi detida por soldados americanos. Ela escapou e continuou de bicicleta até chegar a casa da mãe que tinha sido ocupada por soldados.
- Após a guerra ela viveu nos Estados Unidos onde tentou várias vezes voltar a realizar, mas nunca conseguiu ter o apoio necessário. Nesta altura em Hollywood, muitos profissionais de cinema eram judeus que tinham fugido da Europa. Ela dedicou-se mais à fotografia e publicou vários trabalhos até ao resto da sua vida.
- Em 2003 e com 101 anos casou-se e pouco tempo depois na sua casa na Alemanha morreu durante o sono. Ela tinha cancro.
O jornal Daily Telegraph escreveu:
"was perhaps the most talented female cinema director of the 20th century; her celebration of Nazi Germany in film ensured that she was certainly the most infamous...Critics would later decry her fascination with the athletes' [Olympia] physiques as fascistic; but in truth her interest was born not of racist ends but of the delight she, as a former dancer, took in the human form."
”Opinions will be divided between those who see her as a young, talented and ambitious woman caught up in the tide of events which she did not fully understand, and those who believe her to be a cold and opportunist propagandist and a Nazi by association"
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