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Leni Riefenstahl

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Mensagem  Lex Qui 30 Jul 2009, 04:09

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Leni Riefenstahl Leni_r11


1932 The Blue Light
1954 Tiefland

DOCS
1933 Victory of the Faith
1935 Day of Freedom
1935 Triumph of the Will
1938 Olympia Part One: Festival of the Nations
1938 Olympia Part Two: Festival of Beauty
2002 Underwater Impressions
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Mensagem  Lex Qui 30 Jul 2009, 04:10

É talvez a mais conhecida realizadora. Teve uma vida extraordinariamente interessante. Alemã, foi considerada uma revolucionária do cinema e técnicas cinematográficas. Bastante avançada para o seu tempo. Marcada também pelas ligações com o partido socialista. Foi a julgamento várias vezes após a guerra mas nunca condenada.

- Nasceu em 1902 e cedo se interessou por dança. Estudou ballet e dança e começou por participar como actriz em vários filmes na década de 20 e 30.
- Em 1932 produz, realiza e interpreta no seu próprio filme, "The Blue Light", que lhe trouxe sucesso e reconhecimento nacional.
- Nesta altura começa a despertar a atenção de Hitler que a considerava o tipo perfeito de mulher alemã.
- Em 1938, o escritor e produtor do seu primeiro filme, judeus, foram retirados dos créditos.
- Em 1932 ouviu o candidato presidencial Hitler e ficou impressionada com as capacidades oratórias dele tendo escrito: "I had an almost apocalyptic vision that I was never able to forget. It seemed as if the earth's surface were spreading out in front of me, like a hemisphere that suddenly splits apart in the middle, spewing out an enormous jet of water, so powerful that it touched the sky and shook the earth.”. Ela leu o Mein Kampf durante a rodagem de "The Blue Light" e segundo um jornal alemão da altura ela disse: "The book made a tremendous impression on me. I became a confirmed National Socialist after reading the first page. I felt a man who could write such a book would undoubtedly lead Germany. I felt very happy that such a man had come." Surgiram também rumores de um envolvimento com Hitler.
- Após conhecer Hitler, ela começou a ter várias oportunidades de trabalho, nesta altura os realizadores judeus já estavam proibidos de realizar. Começou a realizar documentários e em 35 "Triumph of the Will" sobre o congresso Nazi de 34 foi um sucesso internacional.
- "Triumph of the Will". O filme foi banidos nos Estados Unidos por ser um dos mais eficazes filmes de propaganda politica alguma vez feito. Mais tarde numa entrevista, Riefenstahl disse que nunca pretendeu que o filme fosse usado dessa forma.
- No mesmo ano também fez uma curta no congresso do partido do mesmo ano, onde se delinearam as "Nuremberg Laws" respeitantes à condição que os judeus passariam a ter. Ela negou ter feito este filme até uma cópia ter sido descoberta em 1971.
- Em 1936 Hitler convidou-a para filmar os Jogos Olimpicos de Berlim, no documentário "Olympia" que foi inovador no seu uso de câmara lenta e tracking shots num documentário usando a câmara para seguir os atletas em corrida. Embora Goebbels lhe tenha dito para só filmar atletas arianos, ela filmou todas a raças de atletas incluindo o afro-americano Jesse Owens numa sequência que ficou famosa (não conheço). O filme foi promovido nos Estados Unidos onde ela disse a um jornal: "To me, Hitler is the greatest man who ever lived. He truly is without fault, so simple and at the same time possessed of masculine strength."
- Em 1940 começou a trabalhar na segunda obra de ficção "Tiefland". Figurantes deste filme foram escolhidos de campos de detenção e obrigados a trabalhar de graça. Diz-se que 65 detidos participaram no filme. Ela negou saber de que eles era do campo de concentração tal como o facto de após a sua participação eles iriam ser levados para Auschwitz. Num julgamento ela foi culpada de saber de onde eram mas de não saber para onde iam.
- Em 1945 abandonou Berlim e ia a caminho da casa da mãe quando foi detida por soldados americanos. Ela escapou e continuou de bicicleta até chegar a casa da mãe que tinha sido ocupada por soldados.
- Após a guerra ela viveu nos Estados Unidos onde tentou várias vezes voltar a realizar, mas nunca conseguiu ter o apoio necessário. Nesta altura em Hollywood, muitos profissionais de cinema eram judeus que tinham fugido da Europa. Ela dedicou-se mais à fotografia e publicou vários trabalhos até ao resto da sua vida.
- Em 2003 e com 101 anos casou-se e pouco tempo depois na sua casa na Alemanha morreu durante o sono. Ela tinha cancro.

O jornal Daily Telegraph escreveu:

"was perhaps the most talented female cinema director of the 20th century; her celebration of Nazi Germany in film ensured that she was certainly the most infamous...Critics would later decry her fascination with the athletes' [Olympia] physiques as fascistic; but in truth her interest was born not of racist ends but of the delight she, as a former dancer, took in the human form."
”Opinions will be divided between those who see her as a young, talented and ambitious woman caught up in the tide of events which she did not fully understand, and those who believe her to be a cold and opportunist propagandist and a Nazi by association"
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