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Irredutível, qual aldeia gaulesa, a FIA rejeitou ontem qualquer alteração aos regulamentos já aprovados para a época de 2010 da Fórmula 1. Realizada em Heathrow - um dos aeroportos que serve Londres - a reunião entre Max Mosley e a FOTA (associação das equipas de F1) gerou uma... "não-notícia".

Da parte da FIA houve notável resistência à pressão exercida pelas ameaças de abandono da Ferrari, Renault, Toyota, Red Bull e Toro Rosso. "Os regulamentos são para manter", assegurou Mosley em declarações ao autosport.com.

O presidente do organismo que superintende o desporto automóvel mundial afirmou também que a questão do teto orçamental [cerca de 44 milhões de euros] é igualmente para manter. "Dissemos que gostaríamos de ter todas as equipas com o mesmo orçamento e dissemos mais: é uma questão de escolha entre liberdade intelectual [dos engenheiros da F1] com restrições financeiras e restrição intelectual com liberdade financeira, que é o que existe atualmente", explicou Mosley.

As equipas ouviram, sabem perfeitamente que as inscrições terminam a 29 deste mês e... vão ponderar qual a estratégia seguinte. "Estamos a trabalhar para encontrar uma solução", assinalou Stefano Domenicali, manager da Ferrari, dizendo também que o diálogo com a FIA "não está limitado à questão do orçamento, há outros pontos em discussão".

O próximo "round" entre FOTA e FIA deve ocorrer na próxima semana, na sequência do GP Monaco. Entretanto, a Ferrari entregou em França uma providência cautelar contra o regulamento da F1 para 2010, confirmou o próprio Max Mosley.

Depois do impasse na reunião da passada 6.ª feira, Max Mosley admite que FIA e FOTA (associação de equipas de F1) podem demorar a chegar a um acordo em relação à introdução de um limite orçamental de 45 milhões de euros a partir de 2010.

"Essa discussão pode durar todo o verão. Não podemos fazer nada, pois é necessário decidir como será feita a construção dos carro para 2010", disse Mosley em entrevista à BBC.

Toyota, Red Bull e Toro Rosso, Renault e Ferrari já disse que deixam a competição caso as regras não sejam revistas e a equipa italiana entrou mesmo com uma ação na justiça para impedir que o campeonato de 2010 seja disputado com os regulamentos previsto pela FIA, alegando que tem direito a veto - A BMW pode ser a próxima escuderia a seguir essa via.

Mas o presidente da FIA mostra-se inflexivel e reafirmou na entrevista que a F1 pode sobreviver sem a Ferrari:

"É um caso semelhante ao que aconteceu com o pobre Ayrton Senna. Ele era o piloto mais importante em 1994 quando, infelizmente, morreu, mas a F1 seguiu em frente. A Lotus e a Brabham também foram muito importantes."

Bernie Ecclestone revelou que já existe consenso em relação à questão do limite orçamental por equipa para 2010, pois FIA e FOTA (associação de equipas) terão concordado na reunião da passada 6.ª feira que não existirão benefícios técnicos para quem aceitar competir sob essa regra.

"O que estava a chatear mais os dirigentes era a possibilidade de existirem dois regulamentos e creio que todos concordaram que isso não se irá verificar. E todos estão mais ou menos satisfeitos com o limte orçamental, a questão é em torno do valor. Mas todos vão competir sob as mesmas regras", assegurou Ecclestone.

"Pensei sempre que era estúpido ter dois regulamentos e o mais importante é que nos livrámos disso. Estou confiante que todas as equipas vão competir no próximo ano", concluiu o detentor dos direitos comerciais da F1.

Fernando Alonso admitiu que pode deixar a Fórmula 1 devido à possível retirada de Ferrari, Renault, Toyota, Toro Rosso e Red Bull, escuderia que estão em desacordo com a FIA devido ao regulamento de 2010 incluir um limite orçamental opcional.

"Se as grandes equipas e escuderias deixarem a Fórmula 1, não ou querer pilotar pelas equipas pequenas, porque isso deixará de ser Fórmula 1 e há muitas outras competições para onde ir", afirmou categoricamente o bicampeão, de 27 anos, em declarações ao "Autosport.com", onde revela que esta disputa está a afectar a sua concentração:

"Tento esquecer e concentrar-me no trabalho. Aqui no Mónaco vou estar 100% concentrado no GP, mas é verdade que na semana passada, quando estava em casa, era impossível não pensar nesta situação, pois não sei se esta não será minha última corrida no Mónaco."

"É muito estranho que ninguém pare para pensar e perceba o quanto estão a prejudicar a competição, e como tudo o que aconteceu nos últimos dois meses é perigoso para o desporto. Ter essas três ou quatro novas equipas e sem sete das grandes escuderias e dez dos melhores pilotos do mundo... Assim a Fórmula 1 deixaria de ser interessante", acrescentou Alonso.

Alonso muitas vezes mas agora apoiado e força Alonso Campeão Mundial 2005/2006/2010 esta ultima pela Ferrari.

sim.. o cabrã* do Espanhol teve muito bem..
mostrou fibra de campeão..

mas continuo a detestar o gajo.. a menos que vá para a Ferrari.. aí terei de repensar..

A FOTA (associação de equipas de F1) suspendeu temporariamente a Williams, depois da escuderia britânica ter avançado com a inscrição na próxima temporada. A decisão foi tomada numa reunião em Londres, nesta 4.ª feira.

As equipas entregaram uma carta a Max Mosley, presidente da FIA, antes da corrida de no domingo, no Mónaco, onde pediam a anulação do regulamento de 2010, por este conter o polémico artigo que prevê um limite orçamental. Se isso acontecesse, as escuderias comprometiam-se em correr na próxima temporada.

Terá ficado perfeitamente definido que quem quebrasse o acrodo seria suspenso da FOTA, mas a Williams apresenta a sua própria natureza para justificar a inscrição:

"Apesar de lamentável, a decisão da FOTA é compreensível. Todavia, enquanto equipa de competição e empresa cujo único negócio é a F1, com obrigações para com nossos parceiros e empregados, enviar nossa inscrição para o campeonato do próximo ano era inquestionável. Além disso, de acordo com nosso contrato com a FOM e a FIA, somos legalmente obrigados a participar no Mundial até final de 2012", lê-se num comunicado da Williams.

Flavio Briatore poderá comprar a estrutura da equipa Renault caso o construtor francês decida abandonar a Fórmula 1 no final da temporada.

De acordo com notícias nas revistas "Autosprint" e "Formule 1 Race Report", a Renault pode mesmo sair da competição devido à crise de vendas no mercado automóvel e após três temporadas sem resultados relevantes. A isto junta-se agora o braço-de-ferro com a FIA, devido ao regulamento de 2010.

A "Autosprint" avança que a Renault continuará a fornecer motores à Red Bull e que o piloto de testes - a correr no GP2 - Romain Grosjean é um dos candidatos às vagas na futura equipa de Briatore.

Norbert Haug, diretor desportivo da Mercedes, revelou que enviou sugestões à FIA tendo em vista a revisão do limite orçamental proposto para o regulamento de 2010, as quais deverão ter mais chances de serem aceites pelo organismo regulador.

A revelação do alemão encaixa no relato da passada 4.ª feira na revista "Auto Motor und Sport", embora com algumas diferenças.

Haug defende que o limite deverá ser de 100 milhões de libras (mais de 114 milhões de euros), com os principais construtores a ajudar as pequenas equipas através do fornecimento de peças a baixo preço e prestando consultoria técnica.

Todas as escuderias estariam ainda obrigadas a ficar na competição até 2012, com o limite orçamental de 40 milhões de libras (mais de 45 milhões de euros) proposto por Max Mosley, presidente da FIA, a entrar em vigor em 2011.

David Richards já fez uma inscrição no Mundial de 2010 sob o nome da Prodrive, regressando assim à F1, depois da última passagem, com a BAR.

Esta é a 3.ª nova equipa a formalizar o interesse em entrar na competição - há três lugares disponíveis para estreantes -, depois de Campos Meta1 e USF1. A Lola deve ser a próxima a inscrever-se, sendo que o prazo limite termina esta 6.ª feira.

Romain Grosjean deverá substituir Nelson Piquet Jr na Renault a partir do GP de Singapura, etapa do Mundial que acontece entre 25 e 27 de setembro.

Grosjean, de 23 anos, que é piloto de testes da escuderia francesa, substituiria o brasileiro, também de 23 anos, nas restantes quatro provadas da temporada.

O francês lidera as GP2 Series, que terminam em Monza (Itália), no dia 13 de setembro, começaria assim a preparar a temporada de 2010, onde deverá ser piloto de corridas da Renault.

Mil escreveu:Romain Grosjean deverá substituir Nelson Piquet Jr na Renault a partir do GP de Singapura, etapa do Mundial que acontece entre 25 e 27 de setembro.

Grosjean, de 23 anos, que é piloto de testes da escuderia francesa, substituiria o brasileiro, também de 23 anos, nas restantes quatro provadas da temporada.

O francês lidera as GP2 Series, que terminam em Monza (Itália), no dia 13 de setembro, começaria assim a preparar a temporada de 2010, onde deverá ser piloto de corridas da Renault.

Embora eu ache que na F1 o piloto só vale 25% e o carro os restantes 75%... Acho que no caso do Nelsinho... Era 75% do carro + 10... vá talvez 15% do piloto. Pela boca morre o peixe.
Antes de vir para a F1 veio de peito feito dizer "as equipas mais fracas excusam de me contactar, só piloto para equipas grandes.". Oportunidades não faltaram. Agora olha... Pode ser que abra vaga para trocares os pneus aos Grosjean.

ter nome não é condiçao... mas sim a qualidade ,ou neste caso, a falta dela.

HAHAHAHAHAHAHAHAHA YATTA!!!!

A FOTA já terá um calendário para o campeonato concorrente da F1 que pretende implementar a partir de 2010 e Portugal está incluído, com um Grande Prémio no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), a 25 de abril, data marcante na história nacional que passará assim a ganhar outro destaque com o regresso de uma grande competição automóvel.

De acordo com o jornal inglês "The Guardian", o calendário tem de 17 GP, começa em Buenos Aires, a 3 de março, e passará por quase todos os continentes, excetuando África. A América do Norte terá três provas e a Bélgica cede lugar à Finlândia.

A última corrida está marcada para a Austrália, em Adelaide ou em Surfer's Paradise, a 8 de novembro.

Calendário FOTA 2010:

3 março, Argentina (Buenos Aires)
21 março, México (Hermanos Rodríguez)
11 abril, Espanha (Jerez de la Frontera)
25 abril, PORTUGAL (PORTIMÃO)
2 maio, Itália (Imola)
23 maio, Mónaco (Monte Carlo)
6 junho, Canadá (Montreal)
13 junho, Estados Unidos (Indianapolis)
1 julho, Grã-Bretanha (Silverstone)
25 julho, França (Magny-Cours)
15 agosto, Alemanha (Lausitz)
29 agosto, Finlândia (Helsinquia)
12 setembro, Itália (Monza)
26 setembro, Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi)
10 outubro, Singapura (Marina Bay)
24 outubro, Japão (Suzuka)
8 novembro, Austrália (Adelaide ou Surfers Paradise)

O rol de acusações de alegada displicência na forma como a FIA tem vindo a lidar com os regulamentos técnicos e desportivos da F1 tem de novo como protagonista Felipe Massa.

O piloto da Ferrari volta à questão dos difusores duplos para concluir que estas peças, que tantas polémica continuam a gerar e foram aprovadas pelo regulador do desporto automóvel a nível mundial, estão a dificultar as ultrapassagens.

"Tal como foi planeado pela FIA, os carros de hoje produzem menos pressão aerodinâmica. Todavia, a decisão de permitir os difusores de dois andares, deixou tudo como estava antes [dificultando as ultrapassagens]", afirmou o brasileiro à revista alemã "Auto Motor und Sport".

As manifestações de regozijo ao acordo entre FIA e FOTA sucedem-se e Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F1, é, naturalmente, um dos mais satisfeitos pelo compromisso que coloca fim à hipótese de criação de um campeonato concorrente, mesmo que este tenha o preço da saída do amigo Max Mosley da FIA, em outubro.

"Como é óbvio estou, muito, muito satisfeito que o bom senso tenha prevalecido, algo que sempre acreditei que iria acontecer porque a alternativa não era nada boa", começou por dizer.

"Também fiquei muito, muito, muito feliz por as equipas terem caído em si no sentido de pararem de gastar enormes somas de dinheiro", acrescentou.

A FIA confirmou as 13 equipas que irão competir na próxima temporada, na sequência de um acordo alcançado esta 4.ª feira com a FOTA.
Nas negociações, a FIA concordou em aceitar as exigências da FOTA, numa atitude que coloca fim à ameaça de um campeonato concorrente, além do seu presidente ter adiantado que não se recandidata ao cargo nas eleições de outubro.

Assim, às actuais 10 escuderias, juntamn-se Campos Meta, Manor Grand Prix e Team US F1.


Lista de inscritos em 2010:

Equipa/Motor
Scuderia Ferrari Marlboro/Ferrari
Vodafone McLaren Mercedes/McLaren-Mercedes
BMW Sauber F1 Team/BMW
Renault F1 Team/Renault
Panasonic Toyota Racing/Toyota
Scuderia Toro Rosso STR/a definir
Red Bull Racing RBR/a definir
AT&T Williams/Williams Toyota
Force India F1 Team/Force India-Mercedes
Brawn GP Formula One Team/a definir
Campos Meta Team Campos/Cosworth
Manor Grand Prix Manor/Cosworth
Team US F1 Team US F1/Cosworth

E a Prodrive?

A Toro-Rosso anunciou hoje a contratação do espanhol Jaime Alguersuari, 19 anos, já a partir do próximo fim-de-semana, na Hungria, tornando-se no mais jovem piloto na história da fórmula 1 a participar num Grande Prémio.
Alguersuari vai formar equipa com o suíço Sebastian Buemi, em substituição do francês Sebastian Bourdais.
"Agradeço à equipa a oportunidade de participar num grande prémio. Desde que comecei a pilotar esse sempre foi o meu sonho e, graças ao programa Red Bull Júnior, posso cumprir a minha ambição de estar na grelha de partida de uma corrida de fórmula 1", disse Alguersuari.
O piloto admitiu que vai ter "uma tarefa difícil", considerando ser "muito complicado chegar à Fórmula 1 a meio da época, sem ter participado em qualquer prova".
"Todavia sinto-me apoiado pela equipa, a qual é conhecida por saber acompanhar jovens pilotos", acrescentou.
O director da equipa, Franz Tost, assegurou que a Red Bull deseja que a escuderia Toro Rosso proporcione, sempre que possível, oportunidades aos corredores ligados no programa "Jovens Pilotos", esclarecendo que Alguersuari foi escolhido por "ser o mais maduro entre todos os que integram" o projecto.

E o Piquet Jr. tb deve tar a saltar fora não tarda..

A sessão de treinos de qualificação para GP Hungria ficou marcada por um forte despiste de Felipe Massa (Ferrari), provocado por um incidente pouco habitual e muito perigoso. No final da segunda fase da qualificação, o Brawn-Mercedes de Rubens Barrichello soltou uma peça que foi embater no Ferrari, provavelmente no próprio capacete de Massa, que terá perdido os sentidos.

O piloto não conseguiu fazer a curva e saiu em frente, batendo com alguma violência num muro de pneus. Massa foi imediatamente assistido pelos responsáveis médicos do circuito, transportado para o centro médico e depois transferido de helicóptero para um hospital local.

As imagens que antecederam a entrada no helicóptero mostraram Massa consciente, afastando as piores previsões.

"Ele estava muito agitado", disse Barrichello à televisão brasileira "Globo", explicando que o seu compatriota tinha um corte na cabeça e que o mesmo deveria ter sido provocado pela parte do seu Brawn GP-Mercedes que o atingiu. "Ele estava consciente, a falar, mas eles têm que ver aquele corte", acrescentou Barrichello.

Felipe Massa foi operado para retirar um fragmento de osso originado pela lesão sofrida logo a cima do olho esquerdo e ficará inativo por um período de tempo que a Ferrari não revelou ainda, no qual será submetido a tratamento intensivo. A escuderia italiana já tinha confirmado que Massa não participará na corrida do GP da Hungria, este domingo.

O brasileiro sofreu uma concussão cerebral e uma lesão craniana na sequência de ter sido atingido por uma peça da suspensão do Brawn GP-Mercedes de Rubens Barrichello, quando rodava na parte mais rápida de Hungaroring durante a qualificação do GP da Hungria, disputada na tarde deste sábado. O piloto ficou inconsciente e chocou de frente contra uma barreira de pneus a mais de 200 km/h.

Massa foi transportado para um hospital de Budapeste, onde permanece internado para observações. O estado do piloto é estável.

Aqui fica o comunicado da Ferrari:

"Depois do acidente no treino de classificação para o GP da Hungria, Felipe Massa foi levado de helicóptero para o Hospital Militar de Budapeste.

Felipe está consciente desde a chegada ao hospital e as suas condições gerais mantêm-se estáveis. Depois de um exame completo, surgiu a necessidade de uma cirurgia, já que sofreu um corte na cabeça; um osso teve de ser retirado e foi diagnosticada uma concussão.

Nessas condições, foi preciso recorrer à operação; ele permanecerá sob observação na UCI (Unidade de Cuidados Intensivos)."

O piloto brasileiro Felipe Massa foi operado com êxito à fractura do osso supra orbital esquerdo - situado por cima do olho - e encontra-se na Unidade de Cuidados Intensivos do hospital AEK de Budapeste.

Massa passará a noite em coma induzido e, segundo o neurologista do hospital, Peter Baszo, tem "uma fractura craniana com danos cerebrais muito sérios". O jornal espanhol "As", adianta que fontes do hospital confessaram que serão precisos cerca de 3 dias para apurar a gravidade dos danos. Em equação continua a possibilidade do piloto brasileiro ser alvo de nova operação.

O responsável de imprensa da Ferrari, Luca Colaggianni afirmou, em declarações ao "As", que Massa não se encontra em perigo de vida: "Foi um acidente muito grave, mas não se pode dizer que [Massa] tenha a vida em risco. A operação foi um êxito e isso era o mais importante. Temos que esperar por esta noite, sem fazer grandes alaridos".

A Ferrari emitirá um comunicado domingo de manhã sobre o estado do piloto.

Espero que recupere, mesmo que não possa voltar à F1, que pelo menos possa ter uma vida normal!