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O piloto brasileiro Nelson Piquet (Renault) utilizará na próxima prova do mundial de Fórmula 1, Bahrein, o difusor traseiro já instalado no monolugar do seu companheiro de equipa, Fernando Alonso, na prova disputada este domingo, na China.

As peças destinadas ao R29 de Alonso viajaram directamente de Inglaterra para o circuito de Xangai no avião particular do director da equipa, Flávio Briatore, para poderem ser instaladas no monolugar do antigo campeão do mundo a tempo de ser utilizadas no grande prémio da China, disputado este fim-de-semana.

A utilização do difusor traseiro no carro de Alonso permitiu ao piloto espanhol alcançar o segundo lugar na grelha de partida em Xangai, embora tenha terminado a prova em nono lugar, numa corrida sempre disputada debaixo de chuva.

A Lola, antiga equipa de Fórmula 1, está a pensar regressar ao circuito internacional a partir de 2010, agora que os competidores foram instados a cortar nos seus orçamentos.

"O anúncio de que as equipas de Fórmula 1 devem optar por uma via financeiramente responsável, prudente, com limitação de custos a partir de 2010, fez-nos avaliar a oportunidade de desenvolver um carro para competir no Mundial", revelou Martin Birrane, presidente do Grupo Lola.

Equipa familiar na Fórmula 1 nos anos 60, a Lola teve como pilotos os consagrados Graham Hill, John Surtees e Alan Jones. Em 1998, desistiu do circuito internacional depois de se revelar impotente para construir um novo carro capaz de competir com as dominantes Ferrari, McLaren, Benetton e Williams, que dispararam nos seus orçamentos.

Agora, com a FIA a ordenar grandes reduções de custos, há uma porta aberta para o regresso da Lola, que apostou em provas de resistência e outro tipo de corridas. "A actual necessidade da Fórmula 1 adoptar uma aproximação responsável ao período de incerteza económica criou as condições ideais para considerarmos a hipótese de desenvolver um carro para o Mundial", insistiu Birrane, que comprou o grupo em 1997.

O patrão da Lola garante que dispõe dos "recursos técnicos, capacidade e 'know-how' para desenvolver carros aptos a competir ao mais alto nível do desporto automóvel internacional, incluindo a Fórmula Um".

Mil escreveu:O piloto brasileiro Nelson Piquet (Renault) utilizará na próxima prova do mundial de Fórmula 1, Bahrein, o difusor traseiro já instalado no monolugar do seu companheiro de equipa, Fernando Alonso, na prova disputada este domingo, na China.

As peças destinadas ao R29 de Alonso viajaram directamente de Inglaterra para o circuito de Xangai no avião particular do director da equipa, Flávio Briatore, para poderem ser instaladas no monolugar do antigo campeão do mundo a tempo de ser utilizadas no grande prémio da China, disputado este fim-de-semana.

A utilização do difusor traseiro no carro de Alonso permitiu ao piloto espanhol alcançar o segundo lugar na grelha de partida em Xangai, embora tenha terminado a prova em nono lugar, numa corrida sempre disputada debaixo de chuva.

Difusor para QUE ???? O homem é o verdadeiro pé de chinelo de penas!!!

era boa notícia..
Quantos mais carros mais espectaculares serão as provas.. com mais ultrapassagens!
o ideal era haver umas 14 ou 15 equipas! Sobretudo do modo como estão as coisas, era quase certo só haver campeão na última corrida e possivelmente com mais candidatos!

Nasceu uma estrela! A vitória à chuva (e sem o famoso difusor) no GP China elevou o jovem piloto alemão Sebastian Vettel, de 21 anos, à condição de nova coqueluche da Fórmula 1, merecedora de elogios de todos os lados e alvo de cobiça das mais poderosas equipas.

O patrão da F1, Bernie Ecclestone, foi dos primeiros a render-se ao talento do piloto da Red Bull. "Penso que é melhor do que o Hamilton. O Lewis é fantástico, mas o Vettel... Acredito que vai longe", disse ao "Daily Telegraph". Agora, é o heptacampeão mundial, Michael Schumacher, a vibrar com o seu protegido. "O seu talento é indiscutível. Fico feliz por ver como conquista o mundo da Fórmula 1", referiu à agência noticiosa alemã DPA.

Com vínculo até 2010, parece certo que o futuro de Vettel não passará pela Red Bull. Ecclestone já se mostrou "surpreendido por ainda não ter assinado pela Ferrari". E a scuderia poderá mesmo entrar na rota do alemão. Raikkonen e Massa estão em final de contrato e alguma imprensa internacional já encontrou nova dupla: Vettel e Alonso. Mas a McLaren também está na jogada. "Talvez um dia ele conduza um flecha-prateada", disse o responsável da equipa, Norbert Haug ao "Bild".

Alguns patrocinadores da McLaren-Mercedes estão a encarão com apreensão a possibilidade do Conselho Mundial (CM) da FIA vir a aplicar uma sanção pesada à escuderia na reunião do próximo dia 29.

A escuderia de Woking foi convocada para dar explicações sobre o episódio que conduziu à desclassificação de Lewis Hamilton no GP da Austrália, no qual piloto e ex-diretor desportivo da escuderia, David Ryan, foram acusados de terem mentido aos comissários em Melbourne nos pormenores da ultrapassagem de Jarno Trulli (Trulli).

"Posso adiantar que existe a possibilidade do patrocinador que represento deixar a McLaren se a punição imposta for desproporcionalmente pesada", afirmou ao "Telegraph" uma fonte ligada a um grande patrocinador da equipa.

"Mas a punição é a resposta ao crime. E se ficar provado que houve uma fraude corporativa, então a sanção será justa", acrescentou o interlocutor do diário inglês, sublinhando que a situação foi agravada devido ao mau relacionamento da escuderia com a FIA: "Todos conhecemos esta história. A FIA quis expulsar Ron Dennis."

"Acredito que a FIA deixou essa situação se agravar, e isso não trará quaisquer benefícios a ninguém. Nem à FIA, nem à McLaren e nem mesmo para a competição. Além disso, este caso só serve para afastar possíveis patrocinadores da F1", sublinhou a mesma.

Primeiro foi o regresso de Lucas Di Grassi à condição de piloto de testes. Agora será um ultimato pela voz do próprio patrão da Renault, Flavio Briatore: Nelson Piquet Jr. terá mais três corridas para mostrar resultados.

Alguns meios de comunicação social internacionais estão a avançar que o brasileiro poderia perder a vaga para Di Grassi ou mesmo para Bruno Senna - que à última hora desistiu de participar no DTM, na espenança de correr na F1... ainda este ano.

Briatore desculpou Piquet Jr. pela prestação na China, devido às condições da pista - "Só o quero avaliarn uma corrida absolutamente normal", disse - mas não deverá perdoar ao brasileiro, como fez em 2008.

O contra de Di Grassi e de Senna é a inexperiência e o mesmo se aplica a Romain Grosjean, também ele piloto Renault e "canditato" ao lugar de Nelsinho.

Marc Surer, antigo piloto, sublinhou em defesa de Piquet Jr. : "Nesta altura, não vejo ninguém no mercado que seja melhor que ele."

A Mercedes-Benz está a equacionar a possibilidade de deixar a F1, face ao fato da McLaren ter sido punida várias vezes nos últimos anos pela FIA e também devido aos efeitos da recessão econÓmica mundial nas vendas dos carros e à vontade de apostar a fundo em motores ecológicos.

"A Daimler tem objetivo de liderar na tecnologia verde. A F1 é o local adequado para isso? Seria um bom sinal deixarmos a F1 agora e virar atenções para tecnologias de propulsão ecológicas?", deixou no ar Helmun Lense, presidente do Grupo Daimler em declarações ao jornal "Stuttgarter Zeitung".

O executivo quer que a principal marca do grupo invista em motores mais ecológicos, deixando de lado o grande investimento feito na F1. O construtor possui 40% das ações da McLaren.

A iSport, escuderia que participa nas GP2 Series, está disposta a entrar no Mundial de F1 em 2010 caso se mantenha a regra que estabelece tetos orçamentais a partir dessa temporada.

Em declarações à "Motorsports-Magazine.com", o chefe da equipa, Paul Jackson, afirmou que começou a pensar na possibilidade após Max Mosley, presidente da FIA, apresentar a proposta de um limite orçamental de 33 milhões de euros por temporada para cada equipa.

"O meu objetivo é mostrar a algumas pessoas na F1 que estão a deitar dinheiro pela janela", afirmou o britânico.

Jackson afastou a possibilidade de investir numa das equipas que já está no Mundial: "As que existem não estão preparadas para uma operação limitada a 33 milhões por ano. Por isso, o melhor é começar do zero. Estamos acostumados a fazer um bom trabalho com recursos limitados."

O patrão da iSport revelou ainda que pretende impor um teto salarial de 111 mil euros na equipa - incluíndo ele prórprio:

"O que deveria levar as pessoas à F1 é o desejo pelo sucesso. Se alguém anda atrás de muito dinheiro, deveria procurá-lo noutro lugar."


Em relação a pilotos, Jackson deixa apenas uma vaga, pois pretende levar um dos seus atuais homens do volante:: "Quero ter o Bruno Senna na equipa. Seria fantástico, pois estou convencido de que ele pertence ao Mundo da F1."

Uma equipa norte-americana junto com Lola, Aston Martin e a Prodrive de David Richards, são outros potenciais candidatos a uma das três vagas que deverão estar disponíveis em 2010.

Dieter Zetsche, presidente do conselho de administração da Daimler AG, deixou esta segunda-feira em aberto a possibilidade da Mercedes se retirar da Fórmula 1 caso o Conselho Mundial (CM) da FIA aplique um castigo pesado à McLaren na reunião de 29 de abril.

"Se as circunstâncias sofrerem uma alteração, por exemplo na sequência de um castigo absurdo por parte da FIA, é possível que o nosso envolvimento na competição seja revisto", garantiu o executivo.

A afirmação de Zetsche - na sequência de outros comentários idênticos por parte de gestores do grupo Daimler - surge um dia depois de Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F1 e também membro do CM, ter praticamente garantido um "castigo justo" saído da reunião de dia 29.

"Tenho a certeza que a Mercedes gostaria de olhar para toda a situação como algo justo para todos. Se alguma penalização for determinada certamente será justa e equilibrada e terá a compreensão deles. Não me parece que queiram deixar a F1 devido a alguém, que agiu de forma errada, ter sido castigado", disse Ecclestone.

O CM da FIA reune-se para analisar as tentativas de Lewis Hamilton e do diretor desportivo da McLaren de enganar os comissários do GP da Austrália em duas ocasiões distintas, depois de uma ultrapassagem de Jarno Trulli, nas últimas voltas da corrida.

A FIA castigou a McLaren com três Grandes Prémios de suspensão mas pena não é, no imediato, para ser aplicada, servindo como um aviso para futuros comportamentos incorrectos. Sendo assim, a escuderia vai poder competir já no próximo, o de Espanha, agendado para 10 de maio, que até pode realizar-se sem a presença de espectadores devido à gripe suína.

A FIA reforçou que a McLaren "enganou deliberadamente os comissários" no Grande Prémio da Austrália, realizado a 29 de março, situação que levou ao despedimento de Dave Ryan.

Se a escuderia for reincidente em casos desta natureza terá então de cumprir a suspensão de três Grandes Prémios.

O GP de Fórmula 1 vão passar a ser espectáculos mais completos depois da assinatura de um contrato entre Bernie Ecclestone e a editora Universal, o qual permitirá que artistas e bandas possam atuar durante os fins-de-semana de corrida.

Assim, em GP disputados em países europeus, publico poderá assistir a espetáculos de bandas como os U2, Take That e Girls Aloud, ou das Pussycat Dolls, de Nicole Scherzinger, namorada de Lewis Hamilton.

"Disse sempre que estamos no ramo do entretenimento e este acordo marca uma nova era para a F1", afirmou Bernie Ecclestone. Lucian Grainge, presidente da Universal, reforçou ao considerar o negócio "inovador e espetacular".

As escuderias de F1 terão mais liberdade no campo técnico caso aceitem um limite opcional de 40 milhões de libras (mais de 44,5 milhões de euros ao câmbio atual) ao teto orçamental previsto para entrar em vigor em 2010. A revelação foi feita esta quinta-feira pela FIA, através de comunicado.

Na nota informa-se ainda que o número máximo de carros permitidos no campeonato aumentou de 24 para 26, dois por escuderia.

A FIA esclarece ainda que no limite orçamental proposto, o qual, inicialmente, era de mais de 33 milhões de euros, não contempla gastos com salários de pilotos, multas, lucros da participação no Mundial e despesas que se prove que não têm influência na performance na competição.

De forma a incentivar as equipas de fábrica a optarem pelo teto orçamental, o Conselho Mundial da FIA decidiu na sua reunião de quarta-feira que os custos com motores ficarão também de fora em 2010 para os que aderirem.

A supervisão da aplicação da medida estará a cargo de uma nova comissão independente, constituída por um presidente e dois comissários a apontar pela FIA para períodos de três anos.

À escuderias que aderirem será permitido a utilização de asas dianteiras e traseiras móveis e motores sem limitação de rotações, ao contrário das que escolham ficar fora.

Os interessados em participar na temporada 2010 devem apresentar as candidaturas entre 22 e 29 de maio, esclarecendo se aceitam o limite orçamental. Uma lista a publicar em 12 de junho revelará quem vai competir respeitando a medida.

Incentivo monetário

Novas equipas de construtores que aceitem o teto também vão receber verbas do detentor dos direitos comerciais da competição.

"A Formula One Management (FOM) acordou em oferecer os custos de participação e as despesas às novas equipas", esclarece o comunicado da FIA.

"Isto inclui um pagamento anual de 10 milhões de dólares a cada equipa, mais transporte pago de dois chassis e equipamento até 10.000 kg (fora os dois chassis) e 20 bilhetes de avião (classe económica) para cada ronda de eventos a ter lugar fora da Europa."

Como foi previamente anunciado, a FIA reafirma que os reabastecimentos durante as corridas serão banidos no próximo ano, de forma a cortar nos gastos com transporte do equipamente e incentivar à poupança de combustível.

O peso mínimo dos carros de F1 vai ser 15 kg superior, a partir da próxima temporada, numa tentativa de evitar que a competição se torne um exclusivo para "jockeys".

Pilotos altos como Robert Kubica (BMW Sauber) têm estado em desvantagem esta época, devido à introdução do sistema de recuperação de energia cinética (KERS).

O KERS pesa entre 25 e 30kg, o que eleva o peso de carro e piloto a 605kg, deixando os mais pesados com menos margem de manobra. O regulamento técnico para 2010 publicado no site da FIA eleva o mínimo para 620kg.

Já assumiu que gostava de gerir a F1 com pulso de ditador e tem várias afirmações polémicas no currículo, mas Bernie Ecclestone não pára de surpreender, mesmo que assegure que está a brincar.

O jornal "El Mundo" teve o exclusivo da última "bomba", quando o detentor dos direitos comerciais da F1 admitiu que o piloto ideal para tornar a competição mais interessante seria uma "mulher, de preferência negra e judia".

"Seria ideal que na Fórmula 1 tivessemos uma mulher negra e judia", confessou Ecclestone no meio de uma amena conversa com muito futebol pelo meio.

O multimilionário deixou muitas críticas à nova geração de pilotos, entre os quais inclui o bicampeão Fernando Alonso, classificando-os como "miúdos estúpidos" devido ao que classifica de desinteresse pela promoção à F1:

"Não entendem que quanto melhor é o espectáculo, melhor pode ser também para eles no futuro, quando deixarem a competição" - da crítica só escaparam Lewis Hamilton e Felipe Massa.

Ecclestone diz que a F1 tem falta de alguém com peso medático, ao estilo do futebol. "Não temos um Messi ou um David Beckham. Esse sim seria o ideal."

É a última das decisões aprovadas na passada semana pelo Conselho Mundial (CM) da FIA a ser conhecida e não terá sido assim por mero acaso: o sistema de pontuação vai mudar em 2010, com o novo campeão a ser o piloto que conseguir mais vitórias.

No artigo 6.1 do regulamento desportivo de 2010, lê-se: "o título mundial de pilotos de F1 será atribuído ao piloto que se classificar mais vezes no primeiro lugar em todos os resultados oficiais do campeonato".

"Serão atribuídos pontos a todos os pilotos de acordo com o artigo 6.4 e, caso dois ou mais concorrentes tenham vencido o mesmo número de corridas, aquele que tiver mais pontos será o campeão. Os pontos serão utilizados para definir as restantes posições do campeonato."

O Mundial de Construtores continuará a ser decidido por pontuação, sem considerar vitórias por equipa, e a pontuação, de acordo com o artigo 6.4, continua a ser a mesma: 10 pontos para o vencedor, 8 para o segundo, 6 para o terceiro e 5-4-3-2-1 para os seguintes, entre o quarto e oitavo.

O sistema proposto pela FIA - criado a partir de uma ideia de Bernie Ecclestone - foi rejeitado este ano pelas equipas e teve nota negativa numa sondagem feita aos adeptos.

A Fota é contra e penso que isso não vai ser levado adiante...assim esperemos pelo bem da F1

Bernie Ecclestone revelou que vai alinhar com a Ferrari no que diz respeito à introdução do teto orçamental para a equipas, defendendo a posição dos italianos e do seu presidente, Luca de Montezemolo, contra o líder da FIA, Max Mosley.

Em declarações ao jornal inglês "The Times", o detentor dos direitos comerciais da F1 garantiu mesmo que não vai deixar Mosley "destruir" Montezemolo: "Não vou deixar que isso aconteça. O problema do Luca é que nunca deve deixar o Max ter argumentos para poder começar uma discussão. Ele é suficientemente esperto e você não conseguirá ganhar o debate."

"Mas mesmo que ele vença, é como se estivesse numa audiência e eu estivesse lá com o microfone. Diz algo inteligente mas eu não lhe dou o microfone - é tão simples como isso", acrescentou.

Mas Ecclestone insistiu que a ideia de Mosley pode ser concretizada se equipas e FIA conseguirem chegar a acordo em alguns pontos cruciais e sugeriu mesmo que pode interceder para que o limite suba de 44,5 milhões de euros para cerca de 67 milhões:

"Parece que todos serão a favor à introdução de um limite, até a Ferrari, se conseguirmos fazer com que eles concordem, o que acho que poderemos fazer. No entanto, há uma preocupação em relação à quantia especificada nesse limite para algumas equipas e também quanto aos dois conjuntos de regras [as equipas que adotarem o limite de custos terão vantagens sobre as outras]. Portanto, provavelmente, não são coisas transcendentais a serem resolvidas."

Luca di Montezemolo, disse na semana passada que as regras do teto orçamental poderiam prejudicar a F1 e isso levou Mosley a responder a F1 poderia sobreviver sem a Ferrari .

Alexander Mosley, filho mais velho do presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Max Mosley, foi ontem encontrado morto na sua residência em Londres, informou hoje o organismo. Uma overdose de droga terá sido a causa da morte de Alexander, de 39 anos, de acordo com fonte policial que solicitou anonimato.

Eddie Jordan, o fundador da extinta equipa Jordan, descreveu Alexander como um jovem "talentoso e muito inteligente, especialista em informática". "É uma tragédia. Alexander era um jovem brilhante. Estou devastado", disse.

A FIA, por outro lado, enviou condolências a Max Mosley, a toda a família e amigos, e pediu respeito à comunicação social, neste "momento difícil e de privacidade exigida". Max Mosley cancelou já a viagem para Barcelona, cidade espanhola na qual se realiza este fim-de-semana o Grande Prémio de Espanha.

O presidente da FIA e a sua esposa, Jean, têm outro filho, com 37 anos, Patrick Mosley.

A Associação das Equipas (FOTA) exige que a Federação Internacional Automóvel (FIA) altere o regulamento previsto para 2010, segundo o qual o campeão mundial de pilotos será aquele que vencer mais corridas, além de definir um teto orçamental.

Este foi um dos pontos debatidos numa reunião em Londres, com a FOTA a solicitar conversações urgentes com a FIA, por entender que estas decisões colocam em perigo a competição. De resto, a Ferrari e a BMW já ameaçaram abandonar a F1, caso as alterações sejam colocadas em prática.

Um ambiente escaldante, portanto, em vésperas do Grande Prémio de Espanha, que se disputa domingo e cujos treinos livres se realizam hoje.

Mario Theissen, diretor-desportivo da BMW, deixou esta 6.ª feira um aviso à FIA ao revelar que os construtores podem abandonar a F1 caso o campeonato da próxima temporada seja disputado sob um regulamento que beneficiará as escuderias que adoptarem o teto orçamental aprovado pelo Conselho Mundial.

"O importante é o regulamento do próximo ano. Esperamos realmente que haja um conjunto de regras único e não duas classes de carros competindo sob regulamentos diferentes, porque isso, definitivamente, afetaria a nossa [BMW] avaliação interna. Seria um ambiente totalmente diferente", disse Theissen, referindo-se ao compromisso do construtor alemão em continuar na F1.

Convidado a esclarecer se as marcas chegariam ao ponto de deixar a competição por causa das novas regras, o alemão não afastou o cenário: "É difícil dizer, mas estaria criada uma situação complicada."

"Não vou revelar o conteúdo das nossas discussões na FOTA [associação de equipas]. Posso apenas dizer que estamos no mesmo barco. Estamos a preparar nossa resposta para a questão do regulamento, mas também para o lado comercial. Como é óbvio queremos discutir isso com a FIA primeiro, sem que passe para o público", acrescentou.

A FIA, que a 30 de abril divulgou a polémica alteração do sistema de pontuação no regulamento para 2010, recuou esta 6.ª feira na sua intenção, ao publicar um artigo indicando que o campeão será o piloto que somar mais pontos, aplicando-se, em caso de empate, o número de triunfos e posições seguintes conseguidas na classificação das corridas da temporada.

A proposta, baseada numa ideia de Bernie Ecclestone, nunca foi bem acolhida e acabou rejeitada antes do início da tempoarda 2009.

Mas o seu "pai" prometeu que estaria escrita no regulamento de 2010 e a promessa foi cumprida, quando o Conselho Mundial da FIA a aprovou e colocou no artigo 6.1 do regulamento desportivo.

Agora foi dado novo passo atrás, com o texto a deixar claro que o mundial de 2010 será decidido pelo atual método, ou seja, o título será do piloto que somar o maior número de pontos ao longo da temporada.

Depois de Toyota, Red Bull e Toro Rosso, no passado fim-de-semana, e da, Ferrari, na passada 3.ª feira, a Renault prepara-se para anunciar esta 4.ª feira que também não irá inscrever os seus carros na temporada 2010, caso o regulamento previsto pela FIA se mantenha. A notícia é avançada pelo jornal "Le Figaro".

A escuderia francesa alinha com os outros dissidentes no protesto contra a introdução do limite orçamental que, da forma como está previsto no regulamento desportivo para 2010, criará dois campeonatos, um para os que se inscrevam para competir com orçamento máximo de até 45 milhões de euros, e outro para os que fiquem de fora, os quais não terão benefícios, como os relacionados com a parte técnica e de evolução dos carros.

O presidente da câmara de Roma, Gianni Alemanno, apresentou esta quinta-feira um projeto para a realização de um Grande Prémio de Fórmula 1 na capital italiana, aproveitando uma iniciativa com origem nos anos 30 do século passado.

O circuito desejado ficaria situado no local onde estava prevista a realização da Exposição Universal de Roma (EUR), em 1942 - o que não aconteceu devido à II Guerra Mundial -, na zona sudoeste da cidade, onde existem grandes avenidas. O percurso tem 4,669 quilómetros e seria preciso um tempo estimado de 1.34 minutos a percorrer, a uma velocidade média de 177 km/h.

"Vamos constituir um comité de promoção e depois lançaremos oficialmente a candidatura", adiantou Gianni Alemanno sobre o projeto.

Ferrari, Renault, Toyota, Red Bull e Toro Rosso ameaçam bater com a porta, caso a Federação Internacional (FIA) insista nas alterações previstas para 2010 (teto orçamental de 45 milhões de euros e dois regulamentos técnicos diferentes consoante as possibilidades económicas de cada escuderia), o que colocaria em risco o próprio Mundial. E, colocado entre a espada e a parede, o patrão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, marcou uma reunião com caráter de emergência para hoje, em Londres, entre a FIA e a Associação de equipas (FOTA), com o objetivo de ultrapassar a crise.

Um cenário viável, defende Ecclestone, de 78 anos, que tem apoiado o líder da FIA, Max Mosley. "Não será fácil, mas vamos encontrar uma solução", diz, convicto, ao "Le Figaro", mostrando-se particularmente preocupado com a Ferrari: "Estão na Fórmula 1 há 60 anos, são parceiros de longa data e têm de ser levados em consideração."

E Piero Ferrari, filho do fundador da escuderia italiana, Enzo Ferrari, já veio garantiu, ao "The Guardian", que a equipa "não faz ameaças em vão..."